5 benefícios do Protocolo de Manchester para a redução de erros no Pronto Atendimento

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Ir ao hospital não é um evento programado e desejado, ninguém gosta da experiência de ter uma urgência ou emergência e encontrar um atendimento ruim, demorado e que você não se sinta acolhido. Nesse sentido, em busca de diminuir os erros médicos e a falta de comunicação entre a equipe sobre a situação de algum paciente, foi criado o Protocolo Manchester

O momento da chegada do paciente ao hospital é o ponto de partida que decidirá se o atendimento terá erros médicos e causará transtornos. As principais causas de reclamação dos pacientes que procuram um hospital são a demora no atendimento, falta de acolhimento por parte dos profissionais e os erros de comunicação entre a equipe médica. 

Logo, investir em um atendimento humanizado e eficiente é imprescindível para os hospitais e unidades de saúde conseguirem atender seus pacientes com qualidade. O protocolo nada mais é do que uma identificação dos pacientes que necessitam de intervenção médica de acordo com a gravidade e dor. 

Continue a leitura do artigo e descubra 5 benefícios do Protocolo de Manchester para seu Pronto Atendimento.

Do que se trata o Protocolo de Manchester?

O processo de Classificação de Riscos é obrigatório em hospitais e unidades de saúde, mas existem vários outros métodos que podem ser aplicados. O Protocolo Manchester é o mais conhecido no mundo pela eficiência, segurança e agilidade quando falamos em atendimento médico. 

Segundo o Conselho Federal de Medicina, apenas os profissionais de enfermagem podem realizar o método, necessitando de uma capacitação prévia para exercer a função. Além disso, para tornar o protocolo mais eficaz, o profissional deve desenvolver algumas habilidades pessoais, como escuta qualificada, capacidade de trabalho em equipe, raciocínio clínico e agilidade mental para tomada de decisões.

A triagem realizada é uma classificação de risco com objetivo de melhorar o fluxo de atendimento, fazendo com que otimize o tempo e diminua o número de mortes evitáveis, sequelas e internações. Acompanhe:

  • Vermelha – Emergência: O paciente corre risco de morte, o atendimento deve ser imediato;
  • Laranja – Muito urgente: Há risco à vida e o atendimento deve ser feito em até 10 minutos;
  • Amarelo – Urgente: Não é emergencial, mas o paciente deve ser examinado em até 60 minutos;
  • Verde – Pouco urgente: É possível esperar o atendimento por até 120 minutos e, inclusive, ser encaminhado para outros serviços de saúde;
  • Azul – Não urgente: É um caso simples, em que a espera pode ser de até 240 minutos. Também pode ser encaminhado para outros serviços de saúde.

Assim, o serviço torna-se mais organizado e capaz de atender a todos os pacientes de forma segura, sem exclusão e de acordo com a necessidade real de atendimento prioritário, fato fundamental para os hospitais diminuírem o grande problema de superlotação que é visto diariamente. 

Mas qualquer ambiente ou profissional é suscetível ao erro. Logo, em um hospital não seria diferente. Segundo um levantamento do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar da Universidade Federal de Minas Gerais (IESS-UFMG), todo ano, dos 19,4 milhões de pessoas tratadas em hospitais no Brasil, 1,3 milhão sofre, pelo menos, um efeito colateral causado por negligência ou imprudência durante o tratamento médico.

Por isso, investir em uma boa gestão de risco é essencial. Desse modo, você consegue identificar potenciais riscos e desenvolvimento de estratégias para enfrentá-los. Ainda, é possível implementar estratégias, incluindo as atividades de prevenção, correção e controle, dirigidas a diminuir o seu impacto. 

Isso torna o seu hospital mais preparado para os futuros cenários. Sendo assim, o Protocolo Manchester visa diminuir os erros que acontecem durante um atendimento médico, como: 

  • diagnóstico incorreto;
  • demora no atendimento em casos graves; 
  • erros de medicação; 
  • acompanhamento inadequado. 

Quais os benefícios do Protocolo de Manchester?

Para você que pensa em adotar o protocolo em sua instituição, trouxemos 5 vantagens que vão auxiliar na redução dos erros no Pronto Atendimento. 

1. Padronização do atendimento  

A duração da triagem deve ser de, no máximo, 4 minutos, segundo o protocolo. Durante este tempo, o profissional deve avaliar uma série de aspectos apontados no fluxograma, ou seja, todos os atendimentos são realizados da mesma forma. 

2. Critérios definidos e universais 

Como a gravidade de um paciente é classificada assim que o paciente entra no hospital, as chances de mortalidade ou sequelas são baixas, pois o enfermeiro já identificou os sintomas e priorizou casos graves. 

Mesmo com desentendimentos entre a opinião médica e da enfermagem, o protocolo trabalha com dados e critérios de classificação bem definidos através de estudos prévios e cientificamente comprovados. Assim, não abre margem para erro. 

3. Atendimento mais humanizado 

Como o tempo é otimizado, a equipe médica pode dar mais atenção ao paciente e suas complexidades. Desse modo, o período de dedicação e cuidado é maior, tornando o ambiente hospitalar mais acolhedor para quem está passando por um momento difícil. Tudo isso, faz com que o diagnóstico seja o mais eficaz possível. 

4. Maior agilidade no atendimento 

No Pronto Atendimento, o tempo é essencial para que os atendimentos ocorram da melhor forma. Isso porque, alguns minutos podem fazer diferença na hora de salvar uma vida. 

Portanto, investir em ferramentas tecnológicas na Classificação de Riscos pode reduzir as chances de erro na hora da priorização dos atendimentos e melhorar a auditoria dos processos. 

5. Garantia de um atendimento eficiente e satisfação do paciente 

Ao adotar um protocolo e padronização do atendimento, o rendimento da equipe médica tende a aumentar, tanto na assistência quanto no acolhimento do cidadão, ao garantir o melhor atendimento nos serviços de urgência e emergência. 

As vantagens do Protocolo de Manchester são significativas e comprovadas cientificamente. A busca para garantir a segurança dos pacientes é um desafio contínuo para hospitais e unidades de saúde. Por esse motivo, investir em ferramentas e sistemas que auxiliem nessa questão é imprescindível para que os pacientes sejam bem atendidos e saiam satisfeitos. 

Ademais, ao adotar o protocolo em sua unidade, são necessárias algumas medidas além da própria execução do sistema: 

  • educar toda a equipe de profissionais acerca do que é o protocolo, quando chegou ao Brasil, qual a importância, qual é a base científica que comprova a eficácia, como é realizada a gestão de tempo e fluxo de atendimento e como se dedicar para alcançar os resultados que o sistema pode oferecer. 

Quanto maior o esforço, melhores os resultados. Visto que o protocolo visa melhorar o trabalho de todos os setores que compõem um hospital. Sendo assim, invista na capacitação dos enfermeiros. Já que eles podem exercer a função, incentive-os a conhecerem e se capacitarem com cursos reconhecidos pelo conselho regulador. 

Por fim, invista em auditoria. Somente ela poderá analisar o desempenho da unidade quanto à execução do Protocolo Manchester. Nesse caso, o desempenho deve ser de, no mínimo, em 60%. Contrate profissionais credenciados para essa função. 

A ToLife conta com soluções automatizadas que ajudam no processo de Classificação de Riscos para serviços de urgência e emergência. Minimizando os erros, diminuindo os custos operacionais e tornando o atendimento mais ágil tanto para o profissional quanto para o paciente. 

O Protocolo de Manchester é um dos métodos que a ToLife trabalha em suas soluções. Conheça as soluções da ToLife clicando aqui

 

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