• Soluções
    • Classificação de Risco
    • Gestão de Pronto Atendimento
    • Pronto Atendimento Digital
  • ToLife
  • Contato
  • Suporte
  > Blog e Materiais > Classificação de Risco Obstétrico: entenda os tipos e as vantagens

Classificação de Risco Obstétrico: entenda os tipos e as vantagens

30/12/2020

O protocolo de obstetrícia é utilizado para classificar o risco de mulheres grávidas e puérperas (que deram à luz recentemente). As diretrizes deste protocolo buscam acolhê-las com maior agilidade e ética, garantindo um serviço de saúde de qualidade e integração da atenção multidisciplinar para todas. 

Quais os objetivos do Protocolo de Obstetrícia?

A utilização de um protocolo obstétrico tem o objetivo de  humanizar o atendimento por meio da escuta qualificada às gestantes e puérperas que procuram os serviços de urgência e emergência dos hospitais.

O protocolo de obstetrícia organiza o processo de trabalho e o ambiente hospitalar, melhora o acesso à informação para usuários e familiares sobre a situação de saúde das pacientes, alinham as expectativas de atendimento e tempo de espera.

Além disso, outro objetivo é a utilização do protocolo na classificação de risco que estabelece a prioridade clínica distinguindo as pacientes que necessitam de atendimento imediato, daquelas que possuem um quadro clínico mais estável e podem aguardar um pouco mais pelo atendimento.

Quais os benefícios para os pronto atendimentos que implantam o protocolo de obstetrícia? 

  • Agilidade nos casos graves em que há risco de morte e por isso demandam urgência.
  • A informação do tempo de espera alinham as expectativas dos pacientes e acompanhantes, garantindo mais uma vantagem a quem implementa.
  • As equipes são integradas, ocasionando o envolvimento de profissionais da saúde e aumento do grau de satisfação dos colaboradores.

Reduza filas, aumente a segurança do paciente e minimize erros de classificação com o sistema totalmente automatizado da ToLife. Clique aqui e saiba mais!

Recomendações para a implantação do Protocolo de Obstetrícia:

A princípio o acolhimento à mulher deve ser feito de forma imediata.

A priorização sempre será definida por critérios clínicos e não por ordem de chegada, levando em conta os sinais e sintomas apresentados.

Neste sentido é imprescindível proporcionar um ambiente confortável para a paciente e acompanhante enquanto esperam atendimento. 

De mesmo modo a classificação de risco é realizada por um profissional de enfermagem de nível superior, mas é importante que todos os profissionais estejam envolvidos e tenham participação nos processos.

Para isto deve-se qualificar todos os profissionais da instituição, recepção, direção, enfermeiros, médicos, serviço social, orientadores do fluxo, estagiários, porteiros, segurança.

Faz parte do processo esclarecer os procedimentos para a gestante e acompanhante, quando houver. Recomenda-se falar sobre a classificação de risco,  medicação, observação, exames e encaminhamentos.

Além disso, caso haja vítimas de violência elas sempre terão atendimento prioritário.

Posteriormente, é de extrema importância a gestão e interpretação dos dados que são realizados através da extração de indicadores e relatórios.

clique e saiba mais sobre classificação de risco e obstetricia

Como funciona o protocolo de obstetrícia ?

Acima de tudo a escuta é o principal meio para a tomada de decisão neste protocolo.

Grupo 1 – Vermelha – Emergência

O atendimento é imediato com encaminhamento para a sala de emergência, sala de pré-parto ou bloco obstétrico.

Grupo 2- Laranja – Muito Urgente

A princípio o objetivo é atender em até 10 minutos e encaminhar para consulta priorizada.

Grupo 3- Amarela – Urgente

Atendimento em até  60 minutos e encaminhamento para consulta médica prioritária. Importante: casos com classificação amarela precisam de reavaliação periódica.

Grupo 4- Verde – Pouco urgente. 

Atendimento em até 120 minutos e encaminhamento para consulta sem prioridade, informar a paciente sobre o tempo de espera e realizar a reavaliação sempre que necessário. A paciente também pode ser encaminhada para outra unidade de saúde com garantia de consulta médica e ou cuidados da enfermagem.

Grupo 5- Azul – Não urgente

Atendimento em até 4 horas (240 minutos), informar a paciente sobre o tempo de espera e a possibilidade de encaminhamento para outra unidade.

Contudo, é importante ressaltar que todas as pacientes serão atendidas nas unidades se assim desejarem, mesmo se houver a possibilidade de encaminhamento para outra instituição.

Dessa forma, nenhuma paciente deverá ser encaminhada para outra unidade sem a classificação de risco.

Conheça nossas soluções de classificação de risco em pediatria, obstetrícia e Manchester (protocolo).

Ter uma conduta bem definida e processos de classificação de risco padronizados fazem com que haja eficiência no atendimento. A humanização no tratamento é o principal foco deste protocolo, assegurando a saúde do bebê, gestante e puérpera.

Rede cegonha

A Rede Cegonha (2011) consiste em um pacote de ações definidas para garantir o atendimento de qualidade, seguro e humanizado para todas as mulheres, tudo dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Suas resoluções buscam reduzir a mortalidade entre mulheres e crianças, por meio de diversos processos de atendimento.

Objetivos:

  • Implantar um Ideal de Atenção ao Parto e ao Nascimento baseando-se em evidências científicas e pilares da humanização;
  • Execução de um Modelo de Atenção Integral à Saúde da Criança visando uma infância saudável;
  • Organizar redes de atenção de maneira a garantir acesso, vinculação, acolhimento e melhor resolutividade;
  • Diminuir a mortalidade materna e neonatal.

Portanto, a abrangência do plano da rede cegonha vai desde práticas de atenção até implantação no território e comunicação social. A estratégia é completa a fim de minimizar a mortalidade infantil e da mulher, bem como garantir os direitos reprodutivos e de contracepção.

1-Rede e práticas de atenção

Primeiramente essa etapa é composta de propostas para melhoria das práticas de atendimento. Garantia do acolhimento, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do PRÉ-NATAL, vinculação da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro. Assegurar boas práticas e segurança no cuidado ao parto e nascimento. Proteção à saúde das crianças de 0 a 24 meses com qualidade resolutiva, além de ampliar o acesso ao planejamento reprodutivo.

2-Implantação da rede no território 

Nessa fase ocorre a pactuação e a parte contratual, faz-se um diagnóstico do plano, contratação de investimentos e equipamentos de ação.

3-Educação e gestão do trabalho

A oferta de cursos em enfermagem obstétrica faz parte do programa que nesta etapa visa também aumentar residências médicas em pediatria e obstetrícia.

4-Mobilização institucional e governança

A mobilização tem por objetivo incluir apoios e conselhos institucionais às redes cegonhas e a elaboração de cartilha de instrução, além da qualificação de uma ouvidoria.

5-Mobilização e controle social 

Mobilizar a sociedade civil a participar por meio da comunicação e formar redes apoiadoras através de mídias sociais, ajuda o programa a se estabelecer e se divulgar amplamente.

6–Monitoramento e avaliação

A última fase do programa prevê monitorar indicadores nas redes implementadas.

Gestantes e Puérperas no Protocolo de Manchester

O Protocolo  de Manchester é um sistema de classificação de risco que por meio de vários fluxogramas identifica a prioridade clínica de cada paciente.

Ademais é importante ressaltar que o Protocolo de Manchester como classificação de risco, não é um protocolo totalmente voltado para a saúde da mulher gestante ou puérpera. O método é usado para classificação de pacientes e condução do fluxo de atendimento por prioridade do quadro clínico.

Diferença entre os protocolos

Em suma, a principal diferença entre a rede cegonha, o protocolo específico de obstetrícia e o protocolo de Manchester é que para o Manchester a atenção não é voltada somente para problemas envolvendo a mulher e a criança. Para o protocolo de obstetrícia o foco está na mulher gestante e puérpera. Para a rede cegonha a atenção a mulher vai desde o planejamento familiar até o cuidado com a criança que completa  2 anos de vida.

Referências:

https://antigo.saude.gov.br/images/pdf/2016/abril/19/2-a-Rede-Cegonha.pdf

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_acolhimento_classificacao_risco_obstetricia_2017.pdf

https://prefeitura.pbh.gov.br/sites/default/files/estrutura-de-governo/saude/2018/documentos/publicacoes%20atencao%20saude/protocolo_pre-natal_puerperio.pdf

Compartilhe esse post

Posts sugeridos

indicadores de qualidade

06/05/2025

Indicadores de qualidade: como melhorar com recursos limitados

Buscar excelência assistencial em contextos com restrições orçamentárias é uma realidade diária para a maioria dos hospitais filantrópicos e Organizações Sociais de Saúde (OSS) que atuam na rede pública. A escassez de recursos humanos, tecnológicos e financeiros é um desafio constante para alcançar níveis elevados de desempenho. Ainda assim, melhorar os indicadores de qualidade hospitalar […]

Leia mais

hospitais filantrópicos

Boas práticas de governança para OSSs e hospitais filantrópicos

A governança em hospitais filantrópicos e Organizações Sociais de Saúde (OSS) é um dos pilares fundamentais para garantir transparência, sustentabilidade e eficiência na gestão dos serviços prestados à população. Em um setor altamente regulado e, em grande parte, financiado com recursos públicos, contar com uma estrutura de governança sólida é mais do que uma boa […]

Leia mais

gestão hospitalar

09/04/2025

Digitalização da Gestão Hospitalar: passo a passo para modernizar sua instituição

A digitalização da gestão hospitalar deixou de ser uma tendência e passou a ser uma necessidade urgente para instituições de saúde que buscam eficiência, controle e qualidade no atendimento. Com o aumento da complexidade assistencial e das exigências regulatórias, clínicas, hospitais e unidades de pronto atendimento precisam se modernizar para garantir segurança, agilidade e sustentabilidade […]

Leia mais

Suporte ao Cliente

Entre em contato pelo nosso número ou e-mail e fale com nosso time de suporte.

Telefone para Suporte

0800 0865433

E-mail

suporte@tolife.com.br

ToLife Tecnologia Para a Saúde S.A
CNPJ: 11.267.250/0001-09

Rua Ludgero Dolabela, 701. Gutierrez. Belo Horizonte/MG CEP: 30.441-048

Acompanhe a ToLife nas redes sociais

  • SOLUÇÕES
  • Classificação de Risco
  • Gestão de Pronto Atendimento
  • Pronto Atendimento Digital
  • TOLIFE
  • Quem somos
  • Suporte
  • BLOG E MATERIAIS
  • Artigos
  • E-books
  • FALE CONOSCO
  • Central de
    atendimento:
    0800 086-5433
  • Whatsapp:
    (31) 97596-1108
  • SUPORTE AO CLIENTE
  • Área do cliente
Política de privacidade Ouvidoria

Desenvolvido por

|

2025

    Entre em contato

    Fale com um de nossos consultores e saiba como transformar sua instituição com soluções inovadoras.

    Revolucione
    os serviços de Pronto Atendimento com tecnologia!

    Automatize processos

    Tenha maior eficiência operacional

    Evite erros e filas

    Aumente a satisfação dos pacientes NPS

    Gere relatórios BI em tempo real

    Melhoria contínua e muito mais!