Por que ter um sistema de Classificação de Risco em meu pronto atendimento?

21/07/2022

Muito se fala sobre a importância da classificação de risco para o bom funcionamento de um pronto atendimento. Mas você sabe realmente por que é essencial ter essa estratégia bem definida? Ainda, sabia que, hoje, existem sistemas automatizados que podem ajudar?

Esse é o assunto deste post, no qual falaremos um pouco mais sobre o que é a classificação de risco, quais tipos existem e como ter um sistema pode ser de grande ajuda para o seu pronto atendimento. Boa leitura!

Afinal, o que é a classificação de risco?

Utilizada no acolhimento de pacientes em hospitais, clínicas, pronto-socorros e pronto atendimentos, a classificação de risco é um processo que permite fazer uma avaliação inicial do paciente e, a partir dela, determinar a gravidade e urgência do seu atendimento.

Essa estratégia parte de uma leitura sobre o atual estado de saúde do paciente, por meio de exames físicos e uma pequena entrevista, o potencial de risco para a vida do indivíduo, o grau de sofrimento e outras informações que sejam úteis para aquele momento.

Também chamada de triagem, a classificação de risco é uma adaptação de um método antigo, usado por militares nas grandes guerras do século XX. Sua principal vantagem é dar prioridade aos pacientes em estados mais críticos e que dependem de um atendimento mais urgente para não haver um agravamento da sua saúde.

Quais os principais tipos de classificação de risco?

Existem diferentes tipos de classificação de risco, baseados em metodologias únicas e que ajudam na criação e otimização do fluxo de pacientes. O mais comum é o Protocolo de Manchester, que utiliza cinco cores que identificam o grau do paciente.

Essas cores são:

  • Vermelho – Emergente: necessita de atendimento imediato;
  • Laranja – Muito urgente: o atendimento deve ser feito em até 10 minutos;
  • Amarelo – Urgente: o paciente deve ser atendido em até 60 minutos;
  • Verde – Pouco urgente: com atendimento sendo necessário em até 120 minutos;
  • Azul – Sem urgência: o atendimento pode ser feito em até 240 minutos.

A classificação de risco feita pelo Protocolo de Manchester considera, no começo, a queixa inicial do paciente. Logo, a categorização é feita a partir do que o paciente relata como motivo para buscar o atendimento médico. Em seguida, seleciona-se dentre 53 opções de um fluxograma a que irá direcionar o caminho que o paciente seguirá, bem como a gravidade do seu problema.

Você pode ler mais sobre o Protocolo de Manchester e todos os seus detalhes no nosso blog. Acesse o post aqui.

Outros tipos de classificação de risco existentes são o Australasian Triage Scale, criado na década de 1970 e que considera fatores clínicos e comportamentais para categorizar os pacientes em 5 níveis — sendo o 1 mais urgente e 5 menos; o Canadian Triage and Acuity Scale, que determina o nível a partir de um nexo entre sintomas e diagnósticos. 

Esse modelo se baseia na International Classification of Diseases, uma escala que médicos utilizam para catalogar doenças e tem seu fluxo determinado por cores: azul (atendimento imediato), vermelho (emergente), amarelo (urgente), verde (menos urgente), branco (não urgente).

Por fim, há também o Emergency Severity Index. Essa classificação de risco indica os casos que devem receber maior atenção por um fluxograma que, ao contrário dos outros, não determina tempo de espera. Seus níveis são Emergência, Urgência, Sintomas de Doenças Agudas, Queixas Crônicas Menos Graves e Pacientes Estáveis.

Quais as vantagens da tecnologia na classificação de risco?

Agora que você já sabe o que é a classificação de risco, já pode entender como a tecnologia se tornou uma importante aliada para esse processo em um pronto atendimento. 

Muito mais do que ser uma instituição “moderna”, o investimento na tecnologia ajuda a otimizar não apenas o seu atendimento, mas também permite uma melhor gestão de toda a empresa, melhoria na satisfação dos pacientes e dos seus colaboradores e até mesmo um corte de gastos no seu orçamento.

De modo geral, implementar um software de classificação de risco facilita todo o atendimento e traz diversas vantagens para o seu negócio. Algumas delas são:

  • Otimização do tempo para classificação de risco, possibilitando que o processo seja feito de forma mais rápida e assertiva;
  • Redução de custos, garantindo mais eficiência de todo o processo e melhor realocação da sua equipe quando necessário;
  • Melhora a experiência do paciente, reduzindo filas e agilizando o atendimento com maior grau de assertividade;
  • Aprimora a gestão do seu negócio, permitindo acesso aos principais indicadores do seu Pronto Atendimento em tempo real para montagem de relatórios mais assertivos e completos;
  • Classificação de risco mais precisa, evitando erros que podem gerar atrasos, diagnósticos errados e maiores problemas.

Como um sistema de classificação de riscos ajuda a reduzir filas e melhora a experiência do paciente?

Um dos principais problemas de muitos pronto atendimentos são as longas filas e esperas de muitos pacientes. Uma boa classificação de risco, feita a partir de um sistema automatizado ajuda e muito a reduzir esse grande problema.

Muitos desses problemas, que também se refletem nos gastos da sua instituição e na experiência do paciente com o seu atendimento, estão relacionados a práticas de uma má gestão do pronto atendimento de hospitais.

Aqui, citamos alguns erros que colaboram para um cenário de péssimas experiências que fazem o paciente não querer voltar mais ao seu hospital:

  • Retrabalhos por falta de atenção ou de tecnologia ultrapassada;
  • Processos manuais e não digitalizados, além da falta de otimização de um software de gestão;
  • Desperdício de insumos básicos e recursos humanos;
  • Perda de documentos físicos, armazenamento de fichas e prontuários físicos de forma incorreta e pouco ou nenhuma integração com sistemas digitais;
  • Cadastros de paciente e acompanhantes com erros de digitação e/ou informações trocadas;
  • Acúmulo de materiais básicos no estoque ou até mesmo falta dos mesmos.

Como você pode notar, muitos desses erros são causados pela falta de digitalização dos processos durante a classificação de risco. É aí que entra um bom software, unindo em um só lugar todas as informações que você precisa para gerenciar o seu negócio.

Um bom pronto atendimento precisa de um bom sistema de classificação de risco. Simples assim! Sem ele, torna-se quase impossível categorizar o paciente que busca o seu atendimento, dificultando um atendimento mais assertivo que pode até mesmo causar riscos à vida.

Além disso, a agilidade dessa classificação é quase tão importante quanto o próprio atendimento oferecido ao paciente. Afinal, em uma situação de risco de vida, a velocidade pode salvar o paciente.

Assim, ter um sistema de classificação de riscos ajuda, principalmente, na agilidade do atendimento que, diretamente, está ligado à satisfação do seu paciente. Ainda, você otimiza a sua operação, que ajuda a reduzir custos e garante um atendimento humanizado mais próximo e sem grandes problemas.

Algumas dúvidas 

Já falamos o que é a classificação de risco e as vantagens de ter um software para esse processo. Agora, entraremos em um importante ponto: as principais dúvidas que muitos gestores e outros profissionais têm sobre esse assunto:

  • A classificação de risco não diagnostica doenças. Todos os protocolos seguidos durante o processo tem como objetivo classificar a gravidade dos sintomas e da situação do paciente. Apenas o atendimento médico pode dar um diagnóstico;
  • A definição da forma e local do atendimento do paciente depende muito dos sintomas que ele está sentido. Hospitais, por exemplo, precisam dar prioridade para casos mais graves, por isso, há situações em que, após a classificação de risco, o paciente é encaminhado para uma consulta simples;
  • A triagem, ou como chamamos, a classificação de risco, ajuda a organizar e identificar os pacientes que estão em estado crítico e quais condições clínicas podem esperar por mais tempo.

Como a ToLife pode ajudar com a classificação de risco do seu pronto atendimento?

A ToLife é uma empresa focada em soluções para Pronto Atendimento e conta com produtos exclusivos para o seu negócio. Assim, podemos te ajudar a entregar o melhor atendimento, ainda mais humanizado e assertivo, para o crescimento do seu negócio, a satisfação do seu paciente e o melhor desempenho da sua equipe.

Contamos com uma solução completa para classificação de risco que considera as reais necessidades do seu pronto atendimento. Além das vantagens que já citamos no tópico anterior, o Sistema de Classificação de Risco da ToLife traz ainda:

  • Maior segurança jurídica, reduzindo custos a partir de uma solução com protocolo homologado, com leituras automáticas que eliminam questionamentos, garantindo a segurança dos profissionais e da instituição;
  • Redução da necessidade de treinamento, com um software intuitivo e de fácil operação, que automatiza a classificação de risco e reduz a necessidade de atualização frequente dos enfermeiros classificadores;
  • Facilitação do processo de acreditação​ com uma solução automatizada, padronizada e com facilidade de auditoria viabiliza o processo de acreditação da instituição.

Além disso, as soluções da ToLife contam com um Módulo Gestor Gráfico que te dá uma visão completa e detalhada dos indicadores utilizados pelos gestores clínicos e administrativos. Todos os dados ficam disponíveis tanto em desktops como em tablets e smartphones, além de ter uma interface de fácil entendimento e muito amigável.

 

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