5 dicas para a segurança no trabalho e a sua classificação de risco

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Ambientes industriais por natureza costumam ser hostis, perigosos e sujeitos a acidentes. Portanto, realizar a classificação de risco sobre a segurança no ambiente de trabalho deve ser considerada uma das principais preocupações de qualquer empresa, em especial, das indústrias. Ainda, a responsabilidade por garantir que o ambiente se torne potencialmente menos perigoso é do empregador e não do empregado. 

Claro que todos os colaboradores devem fazer a sua parte para garantir que acidentes sejam evitados. Mas é primordial que eles recebam os equipamentos de proteção individual, os chamados EPIs, tenham instruções básicas de como reagir em caso de um acidente, saibam para onde encaminhar os colegas machucados e tenham acesso às condições mínimas de segurança e sanidade dentro de qualquer empresa. 

A segurança no trabalho como um todo é composta por alguns elementos que valem a pena serem nomeados neste artigo. Ela é composta pela identificação de possíveis riscos e problemas, pela prevenção a estes fatores e, por último, mas não menos importante, pelas mitigações de riscos para os colaboradores de maneira geral, a fim de garantir sempre o seu bem-estar e a saúde dentro do ambiente profissional

Para garantir que todas as regras sejam seguidas “à risca” pelos empregadores, o Ministério do Trabalho instituiu uma série de regras e normas reguladoras para fiscalizar e punir as empresas que não cumprem os requisitos mínimos para a segurança de cada um de seus colaboradores. 

Além da lei obrigar que as empresas cuidem de seus funcionários, no atual cenário econômico e social que o mundo atravessa, seja com as redes sociais, com as novas perspectivas de empresas modernas que se preocupam com o bem-estar de seus colaboradores, com a opinião pública e com a notoriedade que o The Great Place to Work vem ganhando, oferecer condições perigosas e desumanas de trabalho para os colaboradores coloca em risco a própria existência da empresa. 

Continue a leitura deste post e entenda tudo sobre o tema. Ainda, veja 5 maneiras de garantir a segurança no trabalho.

O que a história conta sobre a segurança no trabalho?

No final do Século XIX, até meados do Século XX, era comum observarmos jornadas de trabalho exaustivas, péssimas condições empregatícias, acidentes fatais e outros problemas críticos no cenário industrial. 

Com a criação das Leis Trabalhistas, este cenário começou a mudar um pouco, mas os trabalhadores ainda enfrentavam sérios desafios para seguirem sua jornada de trabalho sem correr riscos de vida. 

Depois, com o surgimento das empresas de tecnologia, no boom da internet na virada do Século XX para o XXI, começou-se a perceber que os trabalhadores rendiam mais se estivessem em um ambiente harmonioso, com direitos e até mesmo algumas regalias. 

Por esse motivo, hoje, um acidente de trabalho em uma empresa que não cumpre os parâmetros mínimos de segurança para seus colaboradores pode significar a sua falência, pois a opinião pública, principalmente na internet, certamente fará com que as vendas caiam. Isso é a chamada cultura do cancelamento

Além disso, já pensando na economia, o cenário atual também não abre brecha para empresários que visam a expansão de seus negócios. Isso porque, um acidente de trabalho causado por irresponsabilidade do empregador ou da planta fabril em si, pode levar a uma série de processos milionários que podem, até mesmo, encerrar as atividades, dependendo do tamanho da empresa. 

Sendo assim, garantir a segurança no trabalho é tão importante e deve ser algo feito por profissionais capacitados e treinados, cientes da importância que a vida tem para o desenvolvimento social, econômico e do mercado. Preparamos algumas dicas para mostrar como garantir a segurança do trabalho dentro das indústrias. Acompanhe!

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1. Crie uma Comissão Interna capaz de prevenir acidentes

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, ou CIPA, é formada por representantes capazes de gerenciar a melhor segurança no trabalho. Estes representantes são inicialmente indicados pelos empregadores, mas para assumirem seus cargos, necessitam passar pela aprovação da maioria dos colaboradores, em uma eleição interna da empresa. 

Ainda, a Comissão deve ter a autonomia necessária para agir dentro da empresa, lembrando que a sua finalidade é prevenir quaisquer que sejam os tipos de acidentes trabalhistas e ao mesmo tempo indicar quais são as áreas que oferecem maiores riscos. 

Nesse sentido, ela tem que ter a liberdade para sugerir mudanças, apontar erros em procedimentos e zelar pela vida dos colaboradores, sem que nenhum de seus membros seja punido ou sofra sanções administrativas. 

Vale lembrar que a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes funciona em esquema de mandados. Outro objetivo da CIPA é garantir uma comunicação efetiva entre os colaboradores e suas demandas de segurança com o empregador, sempre pensando nas melhorias para a segurança de todos em uma planta industrial. 

Por último, a sua formação não é optativa. De acordo com a norma NR-5, é obrigatório que todas as indústrias montem a sua comissão

2. Levante todos os riscos que a sua empresa pode oferecer

Agir de maneira preventiva em uma indústria é fundamental para evitar que quaisquer tipos de acidentes aconteçam e uma das principais formas de evitar é realizando uma análise de risco completa da planta fabril da empresa. 

Trata-se de uma auditoria de riscos, que pode ser realizada por uma empresa externa e especializada na segurança do trabalho. Com o relatório, você terá total acesso às áreas de maior risco. 

Além de uma empresa externa, lembre-se que a organização deve ter em atividade a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Cabe a eles realizarem uma auditoria em toda a empresa

São considerados locais de risco para os trabalhadores: lugares altos, áreas com muito tráfego de veículos pesados, lugares com maquinários, a falta de sinalização nas áreas de trânsito de pedestres, e outros locais que podem apresentar risco à vida. Cabe à CIPA apontar quais são estes locais e como preveni-los. 

Até fatores que podem parecer pequenos merecem ser considerados e sinalizados, como fios desencapados, lugares que acumulam água, partes enferrujadas, entre outros. O trabalho deve ser minucioso. 

3. Forneça e exija a utilização dos Equipamentos de Proteção Individual

Os Equipamentos de Proteção Individual, ou EPIs, são de uso obrigatório por quaisquer funcionários ou visitantes que adentram em uma planta fabril. Independentemente da função que cada colaborador ocupe, o uso dos EPIs é obrigatório e é um dos elementos mais importantes na proteção da vida e para evitar acidentes

Segundo a NR-6, ele é especialmente recomendado para empresas que têm processos pesados, porém recomenda-se a utilização em qualquer indústria. Ainda, é obrigação do empregador fornecer equipamentos testados e aprovados pelo Ministério do Trabalho e pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro)

Nesse sentido, realize campanhas de conscientização regularmente para mostrar a importância e a eficiência de cada equipamento. São considerados EPIs protetores auriculares, capacetes, luvas especiais, roupa anti-chamas, e muitos outros que podem variar de acordo com a atividade e com o ambiente de trabalho desenvolvido. 

Além disso, é obrigatório que o empregador forneça equipamentos que oferecem conforto e proteção para os trabalhadores, sendo vetado qualquer tipo de venda, comercialização ou desconto na folha de pagamento. 

4. Preste muita atenção em cada espaço do local de trabalho

Tente melhorar sempre a relação que cada colaborador tem com o espaço onde ele trabalha e, quando aqui falamos em espaço, estamos nos referindo ao espaço físico. Observe os equipamentos e o ambiente como um todo, repare se não há riscos reais de tropeções ou esbarrões acidentais em fios, chapas, placas, máquinas ou qualquer outro material que possa causar queimaduras, cortes e outros machucados. 

De acordo com a NR-17, algumas questões devem ser observadas durante a jornada de trabalho de cada colaborador, seja com ele sentado, em pé ou transportando cargas e outros equipamentos. Essas análises podem parecer sem sentido, mas elas garantem maior conforto e segurança nas atividades desempenhadas diariamente por cada um dos colaboradores. 

Outros pontos que a NR-17 fiscaliza e garante, refletem na disposição de placas e papéis importantes, que não podem ser brilhantes para evitar o ofuscamento com a luz solar e dificultar a leitura do colaborador e a iluminação presente nas fábricas e escritórios. Isso porque, altas intensidades de luz podem fazer mal e baixas quantidades podem prejudicar a visão, principalmente em escritórios. 

Ainda, a norma pede para que o ambiente seja minimamente climatizado ou, então, que equipamentos apropriados sejam dados para os funcionários. Temperaturas extremas podem colocar em risco a saúde física e mental das pessoas. Outro ponto importante que deve ser observado, ainda mais durante este período pandêmico, refere-se à circulação correta de ar, para que os riscos de contaminações sejam minimamente reduzidos. 

5. Ofereça saúde ocupacional com classificação de riscos: uma boa maneira de diminuir os perigos

Até aqui, deu para perceber como é importante saber sobre a classificação de risco dentro de uma indústria e entender como manter a segurança no trabalho para evitar acidentes e prejuízos financeiros, humanos e materiais. Então, agora, vamos abordar a saúde ocupacional dentro das indústrias e como ela pode ajudar a diminuir os riscos para os colaboradores. 

A NR-7 determina que quaisquer doenças decorrentes do trabalho ou da atividade que o profissional exerça são consideradas acidentes trabalhistas e estão passíveis de sofrer as mesmas sanções e penalidades de outros tipos de acidentes. 

Portanto, é necessário que haja um acompanhamento profissional para buscar a mitigação dessas doenças que prejudicam a saúde dos colaboradores das empresas. Para que os programas de prevenção e classificação de risco da segurança do trabalho sejam efetivos, é essencial a presença de um médico capacitado na indústria e que, se necessário, periodicamente, ele peça exames para todos os colaboradores de determinadas áreas. 

Assim como nós da ToLife, um dono de empresa deve saber da importância de classificar riscos e a nossa única diferença é como exercemos esta atividade. A ToLife é especialista no sistema de gestão e classificação de riscos para o paciente, oferecendo menor custo para a rede hospitalar e maior conforto para os pacientes

Para tanto, temos toda a inteligência para a realização dos protocolos clínicos, realizada por meio de um software moderno, rápido e robusto que automatiza todos os passos do processo de classificação de risco. 

Os sistemas  da ToLife reduzem o tempo médio de classificação de risco de cada paciente, possibilitando a classificação risco completa em 2 minutos, além de:

  • otimizar os recursos;
  • reduzir a fila do pronto atendimento;
  • melhorar significativamente a experiência do paciente com a rede hospitalar e da gestão do pronto atendimento;
  • diminuir a chance de erros, aumentando a precisão de diagnósticos corretos;
  • reduzir a necessidade de treinamentos constantes de médicos e enfermeiros. 

A ToLife tem mais de 11 anos de experiência no mercado e impacta positivamente a vida de mais de 10 milhões de pessoas anualmente, com uma Gestão de Pronto Atendimento Eficiente e uma classificação de risco rápida e eficaz. Impacte também a vida de seu paciente. 

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