Quais indicadores hospitalares devo acompanhar?

A rotina de um pronto atendimento é repleta de processos que precisam ser acompanhados para que se tenha controle sobre as atividades e também para que melhorias possam acontecer. Para isso, instituímos algumas métricas que oferecem aos gestores uma visão objetiva de cada processo do dia a dia. Além disso, através delas, somos capazes de analisar as tendências do comportamento dos pacientes, bem como avaliar pontos a serem otimizados. Então, neste artigo, listaremos os principais indicadores hospitalares que devemos ficar sempre de olho para uma gestão de pronto atendimento eficiente.

O que são indicadores hospitalares?

Indicadores hospitalares são métricas que ajudam a avaliar o desempenho e a qualidade dos serviços prestados por uma unidade de saúde. São fundamentais para a gestão hospitalar, pois fornecem informações críticas para melhorar a eficiência, a segurança e a qualidade do atendimento.

Com base neles, podemos avaliar a performance qualitativa e quantitativa do pronto atendimento, a fim de encontrar pontos de melhorias nos processos e gargalos na rotina.

Principais indicadores hospitalares para acompanhar no pronto atendimento

A escolha dos indicadores a serem monitorados por uma instituição de saúde pode variar de acordo com os objetivos e as necessidades específicas. Ainda assim, os mais comuns estão listados a seguir.

1. Tempo de decisão clínica

O tempo de decisão clínica é um dos indicadores hospitalares mais fundamentais e ele reflete o quão ágil é o atendimento até a decisão clínica, ou seja, até o diagnóstico médico. Se houver um tempo alto até a tomada de decisão, alguns quadros clínicos podem se tornar irreversíveis e por isso essa métrica deve sempre ser levada em consideração. 

2. Taxa de ocupação

 A taxa de ocupação é a porcentagem de leitos ocupados em relação ao total de leitos disponíveis em uma unidade de saúde. É uma medida importante para a gestão de recursos, sobretudo em um pronto atendimento, que lida com casos urgentes.

3. SONET

SONET é uma métrica usada para avaliar a superlotação que considera todo o processo do pronto atendimento, da triagem ao atendimento clínico, e não somente a ocupação de leitos, como no indicador anterior. 

4. Taxa de readmissão

 A taxa de readmissão indica a porcentagem de pacientes que retornam ao hospital dentro de um período específico após a alta. Altas taxas de readmissão podem indicar problemas na qualidade do cuidado ou na transição do paciente para o cuidado pós-alta.

Mas ela não necessariamente é negativa. Existem também os casos de pacientes que retornam após um período pós-atendimento por considerarem que a unidade de saúde tem a qualidade necessária para lidar com seu caso. Portanto, é necessário avaliar o tempo de retorno.

5. Taxa de evasão

A taxa de evasão é o resultado direto de um tempo médio de espera alto e está relacionada também à taxa satisfação do paciente. Ela indica a quantidade de pacientes que desistiram do atendimento na sua unidade de saúde. O ideal é medir essa taxa em diferentes fases do fluxo do pronto atendimento para entender exatamente em qual etapa deve atuar para corrigir o indicador.

6. Porta Médico

Este indicador calcula o tempo médio gasto desde a chegada do paciente (retirada de senha e/ou classificação ou admissão) até o início do atendimento médico. Ele é muito importante porque uma das maiores causas de reclamação no pronto atendimento é o tempo de espera para ser atendido. Além disso, também podemos utilizar o dado para projetar a quantidade de pacientes que a unidade de saúde consegue atender sem prejudicar sua taxa de satisfação.

7. Taxa de satisfação do paciente

E por falar em taxa de satisfação do paciente, é claro que este deve ser um dos indicadores hospitalares que você deve acompanhar de perto. Ele coleta feedback dos pacientes sobre sua experiência no hospital para avaliar a qualidade do atendimento.

Neste índice, muitos pontos são levados em consideração: tempo médio de espera, superlotação da unidade, qualidade do atendimento, seja da equipe assistencial (enfermeiros, recepcionistas etc.), quanto dos médicos.

8. Tempo de permanência

 Além de medir o tempo até o atendimento, também precisamos ficar de olho no tempo de permanência do paciente no pronto atendimento. Os dados deste indicador geram insights sobre a capacidade de resolução do quadro clínico pela equipe médica, a velocidade e a eficiência com a qual a classificação de risco é feita e até a capacidade máxima de atendimentos que a unidade de saúde suporta.

9. Taxa de mortalidade hospitalar

 Na taxa de mortalidade hospitalar consideramos o número de óbitos em relação ao total de pacientes atendidos. É também uma métrica qualitativa, pois uma alta taxa pode indicar problemas com a qualidade do suporte assistencial.

Como medir os indicadores hospitalares?

 O monitoramento constante dos indicadores hospitalares é essencial para garantir a qualidade do atendimento e a eficiência na gestão. E você pode utilizar a tecnologia para realizar essa tarefa com eficiência. Um sistema de gestão de pronto atendimento, por exemplo, digitaliza a jornada do paciente e automatiza todo o fluxo, coletando as informações sobre os indicadores na plataforma. Esses dados ficam disponíveis para análises imediatamente, otimizando a gestão do pronto atendimento.

Além disso, um sistema completo de gestão pode trazer outros benefícios integrados, como redução de filas, maior agilidade nos atendimentos, mais satisfação dos clientes e menos erros operacionais do dia a dia.

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