13/02/2023
Manter a organização do pronto atendimento é um verdadeiro desafio. Não é fácil lidar com o alto fluxo de pessoas, com as longas filas e com a insatisfação dos pacientes e seus acompanhantes. Por isso, o gestor do pronto atendimento deve buscar alternativas que o ajude a otimizar essa rotina de trabalho. Nesse caso, a tecnologia se mostra como uma opção inteligente, principalmente para gerar eficiência em processos fundamentais do pronto atendimento, como a classificação de risco, por exemplo.
Então, neste artigo, nós explicaremos como a tecnologia pode auxiliar o processo de classificação de risco no pronto atendimento e indicaremos uma ferramenta para isso.
O que é classificação de risco no pronto atendimento?
A classificação de risco é um processo que permite fazer uma avaliação inicial do paciente e, a partir dela, determinar a gravidade e a urgência do seu atendimento. Ela é utilizada em hospitais, clínicas e outras instituições de saúde que realizam atendimento emergencial.
Popularmente conhecida como triagem, a classificação de risco leva em consideração informações sobre o estado de saúde do paciente, apontado por meio de exames e de questionários. Dessa forma, se define o potencial de risco de vida para ordenar o atendimento. Afinal, um paciente que apresente um quadro de febre leve não deve ter a mesma prioridade de atendimento de uma pessoa com uma fratura constatada, salvo em casos excepcionais.
Você sabia que existem várias maneiras de se determinar a prioridade de atendimento de um paciente?
A classificação de risco se baseia em metodologias que ajudam a identificar a gravidade do estado de saúde de uma pessoa. Os métodos mais comuns são:
A seguir, explicaremos como funciona cada um deles.
O Protocolo de Manchester é a metodologia para classificação de risco que nasceu na Inglaterra e é a mais utilizada no mundo. Ela implementa um sistema de cores que determina a gravidade do quadro de cada paciente.
O Protocolo de Manchester considera a queixa inicial do paciente para ordenar seu atendimento. A metodologia dispõe de um fluxograma com 53 opções, que determina o caminho desta pessoa baseado no motivo que a levou até o pronto atendimento, assim como a gravidade de seu problema.
Emergency Severity Index é uma classificação de risco que indica os casos que devem receber maior atenção por meio da avaliação de recursos necessários para prestar o atendimento. Neste caso, não existe uma determinação quanto ao tempo de espera e cada instituição determina a sua norma interna.
Foi criado nos Estados Unidos e apresenta cinco níveis de prioridade:
A previsão dos recursos é utilizada apenas para pacientes menos graves. Portanto, os que necessitam de dois ou menos recursos são classificados como nível 3, 4 e 5.
O Australasian Triage Scale, criado na década de 1970, na Austrália, considera fatores clínicos e comportamentais para categorizar os pacientes em 5 níveis:
Cada uma dessas categorias corresponde a uma série de marcadores clínicos, que vão desde sintomas a parâmetros clínicos e comportamentais.
A Canadian Triage and Acuity Scale, criada no Canadá e implementada em todo país em 1999, determina o nível a partir de um nexo entre sintomas e diagnósticos. O modelo se baseia na International Classification of Diseases, uma escala que médicos utilizam para catalogar doenças e tem seu fluxo determinado por cores:
Agora que já explicamos o que é classificação de risco e apresentamos os principais tipos que existem, chegou a hora de falar sobre como a tecnologia pode ajudar esse processo no seu pronto atendimento.
Sistemas inteligentes foram criados para facilitar a execução de tarefas mecânicas, passando a automatizar boa parte das atividades. A classificação de risco é uma delas. Um software dedicado facilita todo o atendimento, permitindo uma melhor gestão e impactando positivamente a jornada do paciente. Além disso, essa otimização da rotina aumenta a satisfação dos colaboradores e ajuda a reduzir custos de operação.
De modo geral, implementar um software de classificação de risco traz vantagens como:
Além disso, plataformas completas ainda possibilitam que você tenha acesso a relatórios completos sobre os principais indicadores do seu pronto atendimento. Assim, ele gera insights e aponta pontos de melhoria nos processos. Mas, como escolher um sistema de classificação de risco?
A ToLife é uma empresa que desenvolve tecnologia para pronto atendimento e conta com produtos exclusivos que ajudam a melhorar o atendimento de forma humanizada e eficiente.
Uma de nossas soluções inovadoras é o Célerus, um sistema de gestão e classificação de risco, que além de considerar as necessidades do pronto atendimento, traz ainda:
Mas não é só isso. Nosso sistema de gestão armazena dados e permite a leitura dos principais indicadores clínicos e administrativos. Dessa forma, proporcionamos uma visão analítica para os gestores, que podem otimizar ainda mais as rotinas e processos do pronto atendimento.
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