Como a tecnologia auxilia o processo de classificação de risco no pronto atendimento?

Foto de uma pessoa segurando um dispositivo que faz classificação de risco no pronto atendimento

Manter a organização do pronto atendimento é um verdadeiro desafio. Não é fácil lidar com o alto fluxo de pessoas, com as longas filas e com a insatisfação dos pacientes e seus acompanhantes. Por isso, o gestor do pronto atendimento deve buscar alternativas que o ajude a otimizar essa rotina de trabalho. Nesse caso, a tecnologia se mostra como uma opção inteligente, principalmente para gerar eficiência em processos fundamentais do pronto atendimento, como a classificação de risco, por exemplo.

Então, neste artigo, nós explicaremos como a tecnologia pode auxiliar o processo de classificação de risco no pronto atendimento e indicaremos uma ferramenta para isso.

O que é classificação de risco no pronto atendimento?

A classificação de risco é um processo que permite fazer uma avaliação inicial do paciente e, a partir dela, determinar a gravidade e a urgência do seu atendimento. Ela é utilizada em hospitais, clínicas e outras instituições de saúde que realizam atendimento emergencial.

Popularmente conhecida como triagem, a classificação de risco leva em consideração informações sobre o estado de saúde do paciente, apontado por meio de exames e de questionários. Dessa forma, se define o potencial de risco de vida para ordenar o atendimento. Afinal, um paciente que apresente um quadro de febre leve não deve ter a mesma prioridade de atendimento de uma pessoa com uma fratura constatada, salvo em casos excepcionais.

Protocolos de classificação de risco

Você sabia que existem várias maneiras de se determinar a prioridade de atendimento de um paciente?

A classificação de risco se baseia em metodologias que ajudam a identificar a gravidade do estado de saúde de uma pessoa. Os métodos mais comuns são:

  • Protocolo de Manchester;
  • Emergency Severity Index;
  • Australasian Triage Scale;
  • Canadian Triage and Acuity Scale.

A seguir, explicaremos como funciona cada um deles.

Protocolo de Manchester (MTS)

O Protocolo de Manchester é a metodologia para classificação de risco que nasceu na Inglaterra e é a mais utilizada no mundo. Ela implementa um sistema de cores que determina a gravidade do quadro de cada paciente.

  • Vermelho – Emergente: necessita de atendimento imediato;
  • Laranja – Muito urgente: o atendimento deve ser feito em até 10 minutos;
  • Amarelo – Urgente: o paciente deve ser atendido em até 60 minutos;
  • Verde – Pouco urgente: com atendimento sendo necessário em até 120 minutos;
  • Azul – Sem urgência: o atendimento pode ser feito em até 240 minutos.

O Protocolo de Manchester considera a queixa inicial do paciente para ordenar seu atendimento. A metodologia dispõe de um fluxograma com 53 opções, que determina o caminho desta pessoa baseado no motivo que a levou até o pronto atendimento, assim como a gravidade de seu problema.

Emergency Severity Index (ESI)

Emergency Severity Index é uma classificação de risco que indica os casos que devem receber maior atenção por meio da avaliação de recursos necessários para prestar o atendimento. Neste caso, não existe uma determinação quanto ao tempo de espera e cada instituição determina a sua norma interna.

Foi criado nos Estados Unidos e apresenta cinco níveis de prioridade:

  1. Emergência: avaliação médica imediata;
  2. Urgência: recomenda-se não mais que 10 minutos para o atendimento;
  3. Os sintomas relacionam-se à doença aguda e os fatores de risco não indicam risco de deterioração rápida;
  4. Pacientes com queixas crônicas, sem ameaça à função de órgãos vitais;
  5. Os pacientes apresentam-se estáveis e não necessitam de recursos.

A previsão dos recursos é utilizada apenas para pacientes menos graves. Portanto, os que necessitam de dois ou menos recursos são classificados como nível 3, 4 e 5.

Australasian Triage Scale (ATS)

O Australasian Triage Scale, criado na década de 1970, na Austrália, considera fatores clínicos e comportamentais para categorizar os pacientes em 5 níveis:

  • Categoria 1: imediata ameaça à vida – imediato;
  • Categoria 2: iminente ameaça à vida – 10 minutos;
  • Categoria 3: potencial ameaça à vida – 30 minutos;
  • Categoria 4: pacientes sérios potencialmente -60 minutos;
  • Categoria 5: pacientes menos urgentes – 120 minutos.

Cada uma dessas categorias corresponde a uma série de marcadores clínicos, que vão desde sintomas a parâmetros clínicos e comportamentais.

Canadian Triage and Acuity Scale (CTAS)

A Canadian Triage and Acuity Scale, criada no Canadá e implementada em todo país em 1999, determina o nível a partir de um nexo entre sintomas e diagnósticos. O modelo se baseia na International Classification of Diseases, uma escala que médicos utilizam para catalogar doenças e tem seu fluxo determinado por cores:

  • Nível 1: reanimação – azul: imediato;
  • Nível 2: emergente – vermelho: 15 minutos;
  • Nível 3: urgente – amarelo: 30 minutos;
  • Nível 4: menos urgente ou semi-urgente – verde: 60 minutos;
  • Nível 5: não urgente – branco: 120 minutos.

Quais são as vantagens da tecnologia para classificação de risco no pronto atendimento?

Agora que já explicamos o que é classificação de risco e apresentamos os principais tipos que existem, chegou a hora de falar sobre como a tecnologia pode ajudar esse processo no seu pronto atendimento.

Sistemas inteligentes foram criados para facilitar a execução de tarefas mecânicas, passando a automatizar boa parte das atividades. A classificação de risco é uma delas. Um software dedicado facilita todo o atendimento, permitindo uma melhor gestão e impactando positivamente a jornada do paciente. Além disso, essa otimização da rotina aumenta a satisfação dos colaboradores e ajuda a reduzir custos de operação.

De modo geral, implementar um software de classificação de risco traz vantagens como:

  • Agilidade na classificação de risco, possibilitando que o processo seja feito de forma mais assertiva;
  • Precisão na classificação de risco, evitando erros que podem gerar diagnósticos errados e maiores problemas;
  • Redução de custos, garantindo mais eficiência de todo o processo e melhor realocação da equipe assistencial;
  • Melhoria da experiência do paciente, reduzindo filas e agilizando os atendimentos.

Além disso, plataformas completas ainda possibilitam que você tenha acesso a relatórios completos sobre os principais indicadores do seu pronto atendimento. Assim, ele gera insights e aponta pontos de melhoria nos processos. Mas, como escolher um sistema de classificação de risco?

ToLife pode ajudar com a classificação de risco no seu pronto atendimento

A ToLife é uma empresa que desenvolve tecnologia para pronto atendimento e conta com produtos exclusivos que ajudam a melhorar o atendimento de forma humanizada e eficiente.

Uma de nossas soluções inovadoras é o Célerus, um sistema de gestão e classificação de risco,  que além de considerar as necessidades do pronto atendimento, traz ainda:

  • Classificação de risco, sem erros e em 2 minutos, feita dentro do protocolo de Manchester e com o auxílio de inteligência artificial para evitar erros.
  • Redução de atrito entre equipes ao contar com um sistema parametrizado que garante a conformidade do atendimento. O Célerus facilita que o encaminhamento ocorra siga o melhor fluxograma com base nas respostas do paciente, encaminhando para a especialidade e classificação de risco correta.
  • Relatórios analíticos e em tempo real de todo o fluxo do pronto atendimento, permitindo a identificação de gargalos, avaliação da equipe e processos de melhoria constantes.
  • Solução completa para toda a jornada assistencial, inclusive após os atendimento médico
  • Tecnologia facilitadora para a leitura e aferição dos sinais vitais do paciente e de fácil inserção dentro no sistema pelo Trius.
  • Maior segurança jurídica, reduzindo custos a partir de uma solução com protocolo homologado, com leituras automáticas que eliminam questionamentos, garantindo a segurança dos profissionais e da instituição;
  • Redução da necessidade de treinamento, com um software intuitivo e de fácil operação, que automatiza a classificação de risco e reduz a necessidade de atualização frequente dos enfermeiros classificadores;
  • Facilitação do processo de acreditação​ com uma solução automatizada, padronizada e com facilidade de auditoria que viabiliza o processo de acreditação da instituição.

Mas não é só isso. Nosso sistema de gestão armazena dados e permite a leitura dos principais indicadores clínicos e administrativos. Dessa forma, proporcionamos uma visão analítica para os gestores, que podem otimizar ainda mais as rotinas e processos do pronto atendimento.

Se interessou pela solução? Entre em contato agora mesmo e fale com um especialista. Transforme seu pronto atendimento com a tecnologia para classificação de risco ToLife!

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